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12/10/2011

Alongamentos Basicos


Dicas para mensuração correta da Pressão Arterial
  • Descansar 10 minutos antes de aferir a pressão; 
  • Não tomar café, chás ou derivados de cafeína; 
  • Urinar antes da verificação; 
  • Apoiar o braço na mesa; 
  • Não falar enquanto o aparelho mensura.

29/06/2011

Diabetes x Obesidade x Dislipidemia

      Você sabia que o excesso de colesterol e os lipídios se ligam a células receptoras, sobrecarregando-as e mudando sua forma fisiológica, desta forma a insulina não consegue se ligar a ela e realizar sua função.
     Por isso que a Obesidade e a Dislipidemia pioram o quadro de Diabetes Mellitus.

14/06/2011

Colesterol

Introdução
O colesterol é um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide, encontrado nas membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo de todos os animais. É um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos. O colesterol é o principal esterol sintetizado pelos animais, mas pequenas quantidades são também sintetizadas por outros eucariotas, como plantas e fungos.

A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. Portanto, ao contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue não aumenta se se aumentar a quantidade de colesterol na dieta. O colesterol é mais abundante nos tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente agrupadas em maior número, como o fígado, medula espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nas artérias). O colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue (hipercolesterolemia).
O colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas, partículas esféricas que tem sua superfície exterior composta principalmente por proteínas hidrossolúveis. Existem vários tipos de lipoproteínas, e elas são classificadas de acordo com a sua densidade. As duas principais lipoproteínas usadas para diagnóstico dos níveis de colesterol são:

A lipoproteína de baixa densidade (Low Density Lipoprotein - LDL) faz parte da família das lipoproteínas. É chamada de "colesterol ruim" ou "colesterol mau", porque em altas taxas ela está relacionada com a aterosclerose, e portanto está também indiretamente relacionada ao infarto e AVC, por exemplo.

Em geral, o LDL transporta colesterol e triglicerídeos do fígado e intestino delgado às células e tecidos que estão necessitando destas substâncias.
Faixas recomendadas
A Associação Americana do Coração, NIH e NCEP relacionam os níveis de colesterol LDL em jejum aos riscos de doenças cardíacas:
Nível mg/dL
Nível mmol/L
Interpretação
<100
<2,6
Nível ideal de colesterol LDL, correspondente a risco diminuído de doença cardíaca
100 a 129
2,6 a 3,3
Nível próximo ao ideal
130 a 159
3,3 a 4,1
Nível limítrofe
160 a 189
4,1 a 4,9
Nível alto de LDL
>190
>4,9
Nível muito alto de LDL, correspondendo a um risco maior de doenças cardíacas


A lipoproteína de alta densidade (High Density Lipoprotein - HDL) faz parte da família das lipoproteínas. É chamada de "colesterol bom", porque acredita-se que ela seja capaz de retirar ateromas das artérias.
O HDL transporta colesterol dos tecidos do corpo humano ao fígado - o chamado transporte reverso do colesterol. Isso diminui a quantidade de colesterol no sangue ou aquele presente em células, diminuindo os riscos do surgimento de doenças que a hipercolesterolemia provoca, como doenças coronarianas, opacidades córneas e xantomas planares.
O HDL "recebe" parte do coleterol do LDL ao mesmo tempo em que "doa" apoproteínas para ele, facilitando assim, a volta do LDL ao fígado e evitando que o mesmo fique na circulação sanguínea.
Faixas recomendadas
A Associação Americana do Coração, NIH e NCEP relacionam os níveis de HDL de um homem em jejum e o risco para doenças do coração:

Nível mg/dL
Nível mmol/L
Interpretação
<40 (homens), <50 (mulheres)
<1,03
Baixo nível de colesterol HDL,risco aumentado de doença cardíaca
40–59 (homens), 50-59 (mulheres)
1,03–1,52
Nível médio de HDL
>60
>1,55
Alto nível de HDL, condição ideal para proteção contra doenças cardíacas


Fisiologia

Função

O colesterol é necessário para construir e manter as membranas celulares; regula a fluidez da membrana em diversas faixas de temperatura. O grupo hidroxil presente no colesterol interage com as cabeças fosfato da membrana celular, enquanto a maior parte dos esteróides e da cadeia de hidrocarbonetos estão mergulhados no interior da membrana. Algumas pesquisas recentes indicam que o colesterol pode atuar como um antioxidante. O colesterol também ajuda na fabricação da bílis (que é armazenada na vesícula biliar e ajuda a digerir gorduras), e também é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis, incluindo as vitaminas A, D, E e K. Ele é o principal precursor para a síntese de vitamina D e de vários hormônios esteróides (que incluem o cortisol e a aldosterona nas glândulas supra-renais, e os hormônios sexuais progesterona, os diversos estrógenos, testosterona e derivados).

Síntese e ingestão
O colesterol é necessário para o funcionamento normal da membrana plasmática de células de mamíferos, sendo sintetizado no retículo endoplasmático das células ou derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado pela via sangüínea pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de endocitose mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana plasmática, e então hidrolizados em lisossomas.
O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a 300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado via circulação entero-hepática.

Regulação

A biossíntese do colesterol é regulada diretamente pelos níveis presentes do mesmo, apesar dos mecanismos de homeostase envolvidos ainda serem apenas parcialmente compreendidos. Uma alta ingestão de colesterol da dieta leva a uma redução global na produção endógena, enquanto que uma ingestão reduzida leva ao efeito oposto. O principal mecanismo regulatório é a sensibilidade do colesterol intracelular no retículo endoplasmático pela proteína de ligação ao elemento de resposta a esterol (SREBP).

Excreção

O colesterol é excretado do fígado na bile e é reabsorvido nos intestinos. Dentro de certas circunstâncias, quando está mais concentrado, como na vesícula biliar, ele se cristaliza e é um dos principais constituintes da maioria das pedras na vesícula biliar, embora possam ser formadas, menos freqüentemente, pedras de lecitina e bilirrubina na vesícula biliar.

Referencias:
  1.  a b Safety (MSDS) data for cholesterol. Página visitada em 2007-10-20.
  1. Smith LL. Another cholesterol hypothesis: cholesterol as antioxidant. Free Radic Biol Med 1991;11:47-61. PMID 1937129.

12/03/2011

Classificação das Cirurgias segundo o Potencial de Contaminação da Incisão cirúrgica.

Segundo a Portaria 2616/98

CIRURGIA LIMPA

Procedimento em condições ideais, com fechamento primario sem dreno ou com drenagem fechada, sem penetrante, sem inflamação, sem quebra de assepsia, não envolvendo os tratos alimentar, genitourinário ou vias aéreas.

Exemplos:

  • Cirurgias cardíacas: Inserção de Marca-passo definitivo;
  • Cirurgia Vascular;
  • Neurocirurgias: acesso através da pele (craniotomia);
  • Cirurgia de mediastino;
  • Cirurgia Plástica;
  • Cirurgia Ortopédicas;
  • Cirurgias de cabeça e pescoço;
  • Herniorrafia: Cirurgia de mama;
  • Cirurgias Urológicas.

CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA

Procedimentos sem trauma penetrante, sem inflamação, com drenagem aberta; procedimentos limpos com pequenas quebras de assepsia; cirurgias envolvendo os tratos: urinário, com urinocultura negativa, digestivo alto, biliar com bilecultura negativa. respiratório e genital, reoperação em cirurgias limpas.

Exemplos:
  • Cirurgia Cardiaca: quando houver sistema de drenagem aberta.
  • Neurocirurgias: acesso atraves da nasofaringe ou seios da face;
  • Cirurgias da arvore traqueobronquica;
  • Cirurgia plastica;
  • Cirurgias Ortopédicas: reoperações no pós operatório;
  • Cirurgias Oftalmicas e da ORL; Cirurgia de caeça e pescoço;
  • Cirurgia de Vias Biliares, esofago;
  • Cirurgias Urológicas; Histerectomia; Cesareana.

CIRURGIA CONTAMINADA

Cirurgia com grande quebra de assepsia; trato biliar com bilecultura positiva, trato urinário com urinocultura positiva; cirurgias colorretais; presença de inflamação sem pus.

Exemplos:
  • Cirurgias de vias biliares, estomago e duodeno, jejuno, íleo, colon e reto, Apendicectomia;
  • Cirurgias Urológicas. 
CIRURGIA INFECTADA

Procedimentos envolvendo trauma penetrante, recente ou tardio; procedimentos que envolvam feridas contaminadas, feridas contaminadas, feridas traumaticas de abordagem tardia, tecido isquemico, presença de pus, de corpo estranho ou vicera perfurada.

Exemplo:
  • Cirurgias Ortopédicas: Fraturas expostas.

05/03/2011

Ética Profissional

       Ética é a reflexão critica sobre o comportamento humano, no sentido de interpretar, discutir e problematizar os valores, os principios e as regras morais a procura do "bom" para a vida em sociedade.

  A Tarefa da Ética é:

     A procura das razões que justificam "o que deve ser feito", e não "o que pode ser feito".

    A ética é uma abstração, pois cada cultura, cada raça, cada grupo e até mesmo, cada pessoa tem sua maneira propria de compreender e articular o sentido da vida humana. Dessa forma as questões éticas podem ser analizadas sob diferentes perspectivas, para decidir se uma ação particular é adequada ou inadequada.
 Nas Instituições de Saúde

    A preocupação no que diz respeito a ética vai muito alem, pois o foco da atenção são pessoas que necessitam de assistencia, e falhas podem ser irreversiveis ou até fatais.

Realidade

Há na rede publica muitos exemplos de falhas éticas no contexto de recursos:
  • Humanos;
  • Materiais;
  • Fisicos;
  • Financeiros ( muito limitado)
 Condições de trabalho desfavoráveis gerando inumeras situações de desrespeito aos direitos dos usuarios, pelas ações e serviços nas instituições.

O gerenciamento tem função primordial nas instituições de saúde, pois suas decisões afetam:

  • O serviço;
  • A Instituição;
  • Os trabalhadores;
  • Os usuarios;
  • Os familiares;
  • A comunidade.

24/02/2011

Botulismo e Toxina Botulinica


O QUE É
Forma de intoxicação alimentar, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados. A intoxicação se caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada a tempo, mata.


ALIMENTOS DE RISCO
Os enlatados ou embalados a vácuo são os mais vulneráveis ao Clostridium botulinum, pois a bactéria só se desenvolve em ambientes sem oxigênio.


A INTOXICAÇÃO
1 O alimento é contaminado ainda no solo, por esporos ultra-resistentes. Quando em conserva, o microrganismo se modifica e começa a produzir a toxina. Latas inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria.
2 Quando o alimento é ingerido, a toxina é absorvida pelo aparelho digestivo e entra na corrente sangüínea.
3 A toxina atinge o sistema nervoso, interferindo na sinapse (comunicação) entre as células nervosas. Sem esta comunicação vital, as funções do organismo começam a ficar debilitadas.


4 Como o sistema nervoso deixa de "avisar" a necessidade de contração muscular , a paralisia dos músculos é freqüente entre os que estão sob efeito da toxina.


SINTOMAS
Os sintomas da intoxicação pela toxina botulínica normalmente aparecem entre doze e trinta horas depois da ingestão do alimento contaminado. Alguns deles:
  • aversão à luz
  • visão dupla com dilatação da pupila
  • disfonia, dificuldade para articular palavras
  • vômitos e secura na boca e garganta
  • disfagia, dificuldade para engolir
  • paralisia respiratória que pode levar à morte
  • constipação intestinal
  • retenção de urina
  • debilidade motora

TRATAMENTO
Consiste na manutenção das funções vitais e uso de soro antibotulínico.
O soro impede que a toxina circulante no sangue se instale no sistema nervoso.

A recuperação da doença é lenta, pois a toxina já instalada entre as células nervosas é destruída pelo sistema de defesa do corpo. Não há remédios ou soro que eliminem a toxina.







O LADO BOM DA TOXINA

Os efeitos terapêuticoas da toxina botulínica vêm sendo estudados há décadas. No início, a substância foi utilizada para tratamento de estrabismo e de espasmos involuntários da musculatura das pálpebras.
Administrada em pequenas doses, a toxina vem sendo usada para tratar doenças relacionadas a contrações musculares indesejáveis.



A propriedade da toxina de paralisar músculos é utilizada no tratamento estético
para amenizar rugas de expressão na face

20/02/2011

O que é Síndrome de Fournier?



A gangrena denominada de Fournier (1883) é uma forma específica de gangrena sinérgica, envolvendo escroto e períneo. Tem apresentação idiopática, porque há um processo necrosante obscuro de subcutâneo, sem causa definida mas com infecção mista.

A descrição de Fournier envolvia três pontos comuns: início escrotal súbito em paciente hígido; progressão rápida da gangrena e ausência de causa. Um fato parece estar colaborando com o aumento da incidência desta doença nos últimos anos: o uso abusivo de antibióticos.

Há acometimento dos adultos, podendo aparecer na criança e velho; parece haver unia correlação com as cirurgias urológica e plástica e infecção retroperitoneal. A mortalidade gira entre 25 e 32%.

O quadro clínico demonstra dor escrotal súbita em pacientes sem qualquer queixa, toxicoinfecção rápida e grave, com prostração e inconsciência. Não há sinais de abdômen agudo ou doença sistêmica.

O exame físico mostra: escroto aumentado por edema e eritema muito doloroso. O tecido epitelial torna-se escuro e progride para gangrena, com um odor fétido (de mortificação) e enfisema subcutâneo locorregional. Nesta fase, a dor melhora pelo envolvimento dos nervos, o que torna a situação mais grave, se não se suspeita do diagnóstico.

Esta situação simula: orquite, epididimite, torção de testículo, hérnia estrangulada, abscesso escrotal.

febre e um quadro gravíssimo, onde se pode observar: taquipnéia, náusea, vômito, alterações mentais em geral resultantes de septicemia.

Não se explica a preferência pela pele escrotal. Várias sugestões existem: falta de higiene; evaporação menor de suor; pregas de pele que albergam em ninhos as bactérias que penetram após pequenos traumas; as rugas da pele impedem uma circulação livre com baixa resistência à infecção; tecido celular subcutâneo muito frouxo facilitando a disseminação; edema em trauma ou infecções menores, interferindo na vascularização correta da região; tromboses de vasos subcutâneos de maneira extensa.

Apesar de se atribuir a causa a uma sepse, o caráter idiopático se mantém em 50% dos casos. Mas não se pode esquecer inúmeras condições traumáticas, cirúrgicas e patológicas associadas à gangrena escrotal e que coincidentemente se localizam na pelve e estão relacionadas à cirurgias anorretais, e geniturinárias e apendiculares e a neoplasia.

Os germes isolados dos tecidos doentes são anaeróbios (Bacteroides, Clostridium ou Streptococci) e aeróbios (E. coli, Staphylococcus epidermidis, Streptococci).

Fonte: Cirurgia de Urgência - Vol. II - 2ª Ed. - 1994.
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=2589&ReturnCatID=1746

18/02/2011

TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO

O QUE É?
Anteriormente conhecido como binge, o transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.
Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.
O QUE SE SENTE? 
 
Episódios de ingestão exagerada de alimentos.
Comer mesmo sem ter fome.
Dietas freqüentes.
Flutuação do peso.
Humor deprimido.
Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa.
Obesidade.

AS COMPLICAÇÕES MÉDICAS ESTÃO RELACIONADAS DIRETAMENTE COM O AUMENTO DA INGESTA CALÓRICA E SUAS REPERCUSSÕES. AS PRINCIPAIS SÃO: 
 
Obesidade
Infarto
Pressão alta.
Aumento do colesterol.
Diabete.
Complicações cardíacas.
Problemas osteomusculares e articulares

CAUSAS
As causas desse transtorno são desconhecidas. Em torno de 50% das pessoas têm uma história de depressão. Se a depressão é causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança. Embora não esteja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno.
COMO SE TRATA?
O transtorno do comer compulsivo desenvolve-se a partir da interação de diversos fatores predisponentes biológicos, familiares, socioculturais e individuais. O seu tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer compulsivo através de técnicas cognitivo-comportamentais e de um acompanhamento nutricional para restabelecer um hábito alimentar mais saudável. A psicoterapia dinâmica ou a interpessoal podem ajudar o paciente a lidar com questões emocionais subjacentes. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da obesidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão alimentar e os sintomas depressivos.

Visitem os Videos

Pessoal, visitem a guia dos Vídeos...


Está muito bom!!!!! rs

14/02/2011

Ventilação Mecânica - Parte III

Pneumonia e Aspiração 
Traqueobrônquica

  • 2° causa de Internação Hospitalar;
  • Elevada morbidade e mortalidade;
  •  fator predisponente mais influente é a ventilação mecânica através da entubação traqueal;
  • A maioria das pneumonias associada à ventilação mecânica (VAP) parece resultar da aspiração de microrganismos colonizadores da orofaringe;
Recomendações para a sua prevenção

  • manutenção da cabeceira do doente entre 30 e 45 graus;
  • educação dos profissionais de saúde;
  • remoção dos processos invasivos assim que possível;
  • lavagem das mãos e uso de luvas quando necessário;
  • aspiração traqueal adequada, evitar acúmulo de secreção;
  • proceder a desinfecção adequada do equipamento respiratório;
ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES PULMONARES

  • aspirar secreções de 3 em 3 horas e sempre que necessário;
  • utilizar técnica asséptica;
  • Acompanhar  os valores da  oximetria de pulso;
  • respeitar o tempo de aspiração;
  • Escolher o melhor calibre da sonda;„
  • Respeitar a  seqüência no ato de aspirar;
  • Hiperoxigenar o paciente (FIO2 = 100%), de acordo com o protocolo de cada unidade;
  • investigar áreas de resistência ou obstrução do tubo endotraqueal;
  • Fixar o regulador da aspiração em 100 a 120 mmhg;
  • observar e registrar: características da secreção: tipo, cor e odor;
  • Use somente fluido estéril para remover secreções do cateter de aspiração,se o cateter for inserido novamente no trato inferior do paciente.
Referências:

Ventilação Mecânica - Parte II

  • ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM



VIGILÂNCIA CONSTANTE



  • O paciente nunca deve ser deixado sozinho e deve estar localizado de forma a ser visualizado continuamente;
  • Observação globalizada, constante e rápida;
  • „Coloração da pele ;
  • Grau de distensão de veias das regiões cervical e supraclaviculares;
  • Padrão respiratório: expansão torácica, simetria;
  • Batimentos de asa de nariz;
  • Eliminações: vômitos, diurese, drenagens por sondas, sudorese;
  • Pressão venosa central (PVC);
  • Circuitos respiratórios: posicionamento, escape de ar, ornamento do circuito acotovelamento e tracionamento do circuito;
  • Avaliação dos sinais vitais e monitorização cardiovascular;
CONTROLE DE SINAIS VITAIS E MONITORIZAÇÃO CARDIOVASCULAR

  • Refletem o estado geral do paciente;
  • Bradicardia e o aumento da freqüência respiratória;
  • Desorientação, hipertensão ou hipotensão e arritmias, principalmente taquicardia ou bradicardia repetitivas;
Reconhecer e diferenciar os sinais e sintomas:

  • Manifestação de angústia respiratória (sudorese, taquicardia, hipertensão, agitação);
  • Hipoxemia (cianose, bradicardia e hipotensão arterial);
MONITORIZAÇÃO DE TROCAS GASOSAS E PADRÃO RESPIRATÓRIO

  • Observar o padrão respiratório do paciente;
  • Expansão e deformidades na parede torácica;
  • Observar e controlar a dor torácica ;
  • Monitorizar as trocas gasosas;
Oximetria de pulso:

  • Monitorizar a saturação de oxigênio;
  • Local adequado de acordo com o tipo do sensor;
  • Observar constantemente se o sensor está conectado ao paciente;
  • avaliar o grau de perfusão periférica (cianose);
  • realizar o rodízio do local do sensor;
OBSERVAÇÃO DOS SINAIS NEUROLÓGICOS

  • A evolução e alterações do nível de consciência;
  • Sinais oculares como miose, midríase, fotomotricidade e simetria, o reflexo córneopalpebral;
  • Respostas neuromusculares aos estímulos dolorosos;
  • Reflexos da tosse;

Ventilação Mecânica - Parte I

Introdução


Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estes estejam capacitados a reassumi-las. Esta assistência torna-se importante para os pacientes submetidos à anestesia geral e para aqueles internados nas unidades de terapia intensiva com insuficiência respiratória.
A anestesia é a situação de uso mais freqüente de ventilação artificial. O uso da ventilação artificial é essencial quando envolve a anestesia inalatória profunda, durante o uso de bloqueadores neuromusculares e quando o ato cirúrgico exclui a possibilidade de manter a ventilação espontânea, tais como procedimentos laparoscópicos, cardíacos e toracopulmonares. Outras indicações da ventilação artificial em anestesia incluem situações de comprometimento da ventilação devido ao posicionamento do paciente, pacientes com comprometimento acentuado da função cardíaca e pulmonar, ou ainda, pacientes com aumento da pressão intracraniana.
O ventilador pulmonar é definido como um dispositivo automático conectado às vias aéreas com o objetivo de aumentar ou prover a ventilação do paciente, enquanto o termo respirador é uma denominação genérica que se destina a designar todo e qualquer equipamento que proporciona ventilação artificial em seres humanos.

Princípios da ventilação mecânica

A ventilação mecânica basicamente é feita através do uso de pressão positiva nas vias aéreas, ao contrário do que se utilizava no início do seu uso clínico que era a pressão negativa. Desta forma, pode-se dividir a ventilação a pressão positiva em quatro fases:

1. Fase Inspiratória
2. Mudança da fase inspiratória para a fase expiratória
3. Fase expiratória
4. Mudança da fase expiratória para a inspiratória

Modos de ventilação mecânica

Como foi dito no item fase inspiratória, a maneira como a fase inspiratória tem início é determinada pelo modo de ventilação escolhido. Existem 4 modos básicos de ventilação:

1. Controlado
2. Assistido
3. Assistido-controlado
4. Mandatório intermitente

Regras gerais do suporte ventilatório

1. Testar e regular o ventilador antes de conecta-lo ao paciente.
2. Estabelecer os parâmetros ventilatórios do paciente: volume corrente, freqüência respiratória e relação entre a duração das fases inspiratória e expiratória.
3. Manter a ventilação e a oxigenação do paciente em níveis adequados, de acordo com o exigido pelo ato cirúrgico ou pela fisiopatologia da doença.
4. Avaliar a necessidade de repouso da musculatura respiratória. Na suspeita de fadiga muscular, propiciá-lo por 24 a 72 horas. Em condições de instabilidade hemodinâmica, manter repouso até a estabilização do quadro.
5. Caso o repouso não seja necessário, iniciar atividade da musculatura respiratória o mais rapidamente possível, utilizando um modo assistido de ventilação.
6. Manter o nível de trabalho muscular apropriado. Adequar sensibilidade e fluxo inspiratório à demanda do paciente.
7. Evitar ao máximo as possíveis lesões estruturais do sistema respiratório escolhendo o modo ventilatório adequado.
8. Avaliar as possíveis repercussões negativas da ventilação mecânica sobre o sistema cardiovascular. Verificar se a introdução de droga vasoativa pode ser útil para a otimização da oferta de oxigênio aos tecidos.
9. Evitar complicações como infecção pulmonar, atelectasias, barotrauma e toxicidade do oxigênio.
10. Preparar o organismo para reassumir o mais breve possível e com segurança as funções de ventilação e oxigenação espontâneas. Otimizar o suporte nutricional e a condição hemodinâmica. Corrigir distúrbios eletrolítico e ácido-básico.
11. Desmamar o paciente do ventilador progressivamente, utilizando uma técnica adequada que evite a fadiga e a sobrecarga.
12. Nos pacientes com dificuldades de desmame, avaliar a necessidade de monitorização das condições do “drive” neural, trabalho muscular e medidas de capacidade ventilatória.